Analysis of Caminho Errante
Renato Sakate 1978 (Botucatu)
Faço de teus olhos, momento eterno
busco em teu sorriso, o paraíso infante
Brusco em tua base, caminho errante
que me leva de porta em porta: Perto.
Declaro a última sentença radiante
recolho-me ao desconforto do inverno
Retiro-me à flor de lótus, incerto
ao caminho do meio, longe, distante.
Esqueço-me de meu passado e sigo!
Esqueço-me de teu futuro e lembro...
Esqueço-me de meu presente e fico
na memória dos que vieram, há tempo
na história dos que virão, versifico
na campanha dos vencidos. Me rendo!
| Scheme | ABBB BABB CXC XCB |
|---|---|
| Poetic Form | |
| Metre | 1111111 1111110101 1011111 11101101101 101101 111111 1111111 111111 11111111 11111111 111111110 111011111 111011111 111111 |
| Closest metre | Iambic hexameter |
| Characters | 522 |
| Words | 93 |
| Sentences | 6 |
| Stanzas | 4 |
| Stanza Lengths | 4, 4, 3, 3 |
| Lines Amount | 14 |
| Letters per line (avg) | 28 |
| Words per line (avg) | 6 |
| Letters per stanza (avg) | 97 |
| Words per stanza (avg) | 22 |
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Style:MLAChicagoAPA
"Caminho Errante" Poetry.com. STANDS4 LLC, 2024. Web. 30 Apr. 2024. <https://www.poetry.com/poem-analysis/118558/caminho-errante>.
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