Analysis of Após tamanhas mordidas de mágoa
Renato Sakate 1978 (Botucatu)
Inúteis manhãs em que acordo tarde
perco a brisa repentina e delgada,
perco as paisagens lindas desta estrada
fujo de mim mesmo em busca de viagem.
Após tamanhas mordidas de mágoa
apodreço no escuro, assim covarde...
Revirando tudo, de parte em parte
perdendo de pouco em pouco, minha água.
Preciso de algo que me faça falta
Preciso de algo ruim, a mim benéfico
Preciso de um pouquinho mais de calma.
Meu coração reclama por remédio.
Meu cérebro reclama sem ressalvas!
Minha alma se diverte neste tédio...
Scheme | AAAB CAAC AXB AXA |
---|---|
Poetic Form | |
Metre | 01111111 101111 11111010 11111111 11111110 111111 111111 1111111 11111101 111101110 11111110 11011111 111111 11011111 |
Closest metre | Iambic hexameter |
Characters | 521 |
Words | 96 |
Sentences | 7 |
Stanzas | 4 |
Stanza Lengths | 4, 4, 3, 3 |
Lines Amount | 14 |
Letters per line (avg) | 28 |
Words per line (avg) | 6 |
Letters per stanza (avg) | 98 |
Words per stanza (avg) | 22 |
Font size:
Citation
Use the citation below to add this poem analysis to your bibliography:
Style:MLAChicagoAPA
"Após tamanhas mordidas de mágoa" Poetry.com. STANDS4 LLC, 2024. Web. 29 Apr. 2024. <https://www.poetry.com/poem-analysis/118527/ap%C3%B3s-tamanhas-mordidas-de-m%C3%A1goa>.
Discuss this Renato Sakate poem analysis with the community:
Report Comment
We're doing our best to make sure our content is useful, accurate and safe.
If by any chance you spot an inappropriate comment while navigating through our website please use this form to let us know, and we'll take care of it shortly.
Attachment
You need to be logged in to favorite.
Log In