Analysis of Em São Paulo
Renato Sakate 1978 (Botucatu)
Um banho de poça de esgoto fétido
me refiro ao cinza escuro das veias
ao dégradé das sombras e da areia
(tão rara quanto gravidez sem feto).
O olhar sem olhar dos olhos na feia
e crua arquitetura sem arquitetos
inspiram pesares, dos indiscretos
Lá ouço sirenes, que gritam, rodeiam.
Me incomoda o vermelho dos que vão
neste vai não vai, no breca não breca
no ronco insalubre deste vagão.
Então me esquecerei numa soneca
dos pesares daqui, do cidadão.
Suando na cidade que não sossega.
Scheme | ABXA XBBX CDC DCD |
---|---|
Poetic Form | |
Metre | 111101111 1111111 11111111 11101111 11111111 11111 1111 1111111 11111111 1111111111 1101111 111111 111111 1111111 |
Closest metre | Iambic heptameter |
Characters | 501 |
Words | 93 |
Sentences | 5 |
Stanzas | 4 |
Stanza Lengths | 4, 4, 3, 3 |
Lines Amount | 14 |
Letters per line (avg) | 27 |
Words per line (avg) | 6 |
Letters per stanza (avg) | 93 |
Words per stanza (avg) | 22 |
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Style:MLAChicagoAPA
"Em São Paulo" Poetry.com. STANDS4 LLC, 2024. Web. 9 May 2024. <https://www.poetry.com/poem-analysis/118491/em-s%C3%A3o-paulo>.
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